Na íntegra, o discurso da Presidenta Dilma Rousseff na 66ª Assembleia da ONU
Senhor presidente da Assembleia Geral, Nassir Abdulaziz Al-Nasser,
Senhor secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon,
Senhoras e senhores chefes de Estado e de Governo,
Senhoras e senhores,
Senhor secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon,
Senhoras e senhores chefes de Estado e de Governo,
Senhoras e senhores,
Pela primeira vez, na história das Nações Unidas, uma voz
feminina inaugura o Debate Geral. É a voz da democracia e da igualdade
se ampliando nesta tribuna que tem o compromisso de ser a mais
representativa do mundo.
É com humildade pessoal, mas com justificado orgulho de mulher, que vivo este momento histórico.
Divido
esta emoção com mais da metade dos seres humanos deste Planeta, que,
como eu, nasceram mulher, e que, com tenacidade, estão ocupando o lugar
que merecem no mundo. Tenho certeza, senhoras e senhores, de que este
será o século das mulheres.
Na língua portuguesa, palavras como vida, alma e esperança pertencem
ao gênero feminino. E são também femininas duas outras palavras muito
especiais para mim: coragem e sinceridade. Pois é com coragem e
sinceridade que quero lhes falar no dia de hoje.
Senhor Presidente,
O mundo vive um momento extremamente
delicado e, ao mesmo tempo, uma grande oportunidade histórica.
Enfrentamos uma crise econômica que, se não debelada, pode se
transformar em uma grave ruptura política e social. Uma ruptura sem
precedentes, capaz de provocar sérios desequilíbrios na convivência
entre as pessoas e as nações.
Mais que nunca, o destino do mundo está nas mãos de todos os seus
governantes, sem exceção. Ou nos unimos todos e saímos, juntos,
vencedores ou sairemos todos derrotados.
Agora, menos importante é
saber quais foram os causadores da situação que enfrentamos, até porque
isto já está suficientemente claro. Importa, sim, encontrarmos soluções
coletivas, rápidas e verdadeiras.
Essa crise é séria demais para que seja administrada apenas por uns
poucos países. Seus governos e bancos centrais continuam com a
responsabilidade maior na condução do processo, mas como todos os países
sofrem as conseqüências da crise, todos têm o direito de participar das
soluções.
Não é por falta de recursos financeiros que os líderes dos países
desenvolvidos ainda não encontraram uma solução para a crise. É,
permitam-me dizer, por falta de recursos políticos e algumas vezes, de
clareza de ideias.
Uma parte do mundo não encontrou ainda o equilíbrio entre ajustes
fiscais apropriados e estímulos fiscais corretos e precisos para a
demanda e o crescimento. Ficam presos na armadilha que não separa
interesses partidários daqueles interesses legítimos da sociedade.
O desafio colocado pela crise é substituir teorias defasadas, de um
mundo velho, por novas formulações para um mundo novo. Enquanto muitos
governos se encolhem, a face mais amarga da crise – a do desemprego – se
amplia. Já temos 205 milhões de desempregados no mundo. 44 milhões na
Europa. 14 milhões nos Estados Unidos. É vital combater essa praga e
impedir que se alastre para outras regiões do Planeta.
Nós, mulheres, sabemos, mais que ninguém, que o desemprego não é
apenas uma estatística. Golpeia as famílias, nossos filhos e nossos
maridos. Tira a esperança e deixa a violência e a dor. (ACHO QUE AQUI
ELA PODERIA TER FALADO QUE ISSO NOS GOLPEIA EM PRIMEIRO LUGAR, E TAMBÉM AOS MARIDOS, FAMÍLIAS, ETC...)
Senhor Presidente,
É significativo que seja a presidenta de
um país emergente, um país que vive praticamente um ambiente de pleno
emprego, que venha falar, aqui, hoje, com cores tão vívidas, dessa
tragédia que assola, em especial, os países desenvolvidos.
Como outros países emergentes, o Brasil tem sido, até agora, menos
afetado pela crise mundial. Mas sabemos que nossa capacidade de
resistência não é ilimitada. Queremos – e podemos – ajudar, enquanto há
tempo, os países onde a crise já é aguda.
Um novo tipo de cooperação, entre países emergentes e países
desenvolvidos, é a oportunidade histórica para redefinir, de forma
solidária e responsável, os compromissos que regem as relações
internacionais.
O mundo se defronta com uma crise que é ao mesmo tempo econômica, de governança e de coordenação política.
Não haverá a retomada da confiança e do crescimento enquanto não se
intensificarem os esforços de coordenação entre os países integrantes da
ONU e as demais instituições multilaterais, como o G-20, o Fundo
Monetário, o Banco Mundial e outros organismos. A ONU e essas
organizações precisam emitir, com a máxima urgência, sinais claros de
coesão política e de coordenação macroeconômica.
As políticas fiscais e monetárias, por exemplo, devem ser objeto de
avaliação mútua, de forma a impedir efeitos indesejáveis sobre os outros
países, evitando reações defensivas que, por sua vez, levam a um
círculo vicioso.
Já a solução do problema da dívida deve ser combinada com o
crescimento econômico. Há sinais evidentes de que várias economias
avançadas se encontram no limiar da recessão, o que dificultará,
sobremaneira, a resolução dos problemas fiscais.
Está claro que a prioridade da economia mundial, neste momento, deve
ser solucionar o problema dos países em crise de dívida soberana e
reverter o presente quadro recessivo. Os países mais desenvolvidos
precisam praticar políticas coordenadas de estímulo às economias
extremamente debilitadas pela crise. Os países emergentes podem ajudar.
Países altamente superavitários devem estimular seus mercados
internos e, quando for o caso, flexibilizar suas políticas cambiais, de
maneira a cooperar para o reequilíbrio da demanda global.
Urge
aprofundar a regulamentação do sistema financeiro e controlar essa fonte
inesgotável de instabilidade. É preciso impor controles à guerra
cambial, com a adoção de regimes de câmbio flutuante. Trata-se, senhoras
e senhores, de impedir a manipulação do câmbio tanto por políticas
monetárias excessivamente expansionistas como pelo artifício do câmbio
fixo.
A reforma das instituições financeiras multilaterais deve, sem
sombra de dúvida, prosseguir, aumentando a participação dos países
emergentes, principais responsáveis pelo crescimento da economia
mundial.
O protecionismo e todas as formas de manipulação
comercial devem ser combatidos, pois conferem maior competitividade de
maneira espúria e fraudulenta.
Senhor Presidente,
O Brasil está fazendo a sua parte. Com
sacrifício, mas com discernimento, mantemos os gastos do governo sob
rigoroso controle, a ponto de gerar vultoso superávit nas contas
públicas, sem que isso comprometa o êxito das políticas sociais, nem
nosso ritmo de investimento e de crescimento.
Estamos tomando precauções adicionais para reforçar nossa
capacidade de resistência à crise, fortalecendo nosso mercado interno
com políticas de distribuição de renda e inovação tecnológica.
Há
pelo menos três anos, senhor Presidente, o Brasil repete, nesta mesma
tribuna, que é preciso combater as causas, e não só as consequências da
instabilidade global.
Temos insistido na interrelação entre desenvolvimento, paz e
segurança; e que as políticas de desenvolvimento sejam, cada vez mais,
associadas às estratégias do Conselho de Segurança na busca por uma paz
sustentável.
É assim que agimos em nosso compromisso com o Haiti e com a
Guiné-Bissau. Na liderança da Minustah, temos promovido, desde 2004, no
Haiti, projetos humanitários, que integram segurança e desenvolvimento.
Com profundo respeito à soberania haitiana, o Brasil tem o orgulho de
cooperar para a consolidação da democracia naquele país.
Estamos aptos a prestar também uma contribuição solidária, aos
países irmãos do mundo em desenvolvimento, em matéria de segurança
alimentar, tecnologia agrícola, geração de energia limpa e renovável e
no combate à pobreza e à fome.
Senhor Presidente,
Desde o final de 2010, assistimos a uma
sucessão de manifestações populares que se convencionou denominar
“Primavera Árabe”. O Brasil é pátria de adoção de muitos imigrantes
daquela parte do mundo. Os brasileiros se solidarizam com a busca de um
ideal que não pertence a nenhuma cultura, porque é universal: a
liberdade.
É preciso que as nações aqui reunidas encontrem uma forma legítima e
eficaz de ajudar as sociedades que clamam por reforma, sem retirar de
seus cidadãos a condução do processo.
Repudiamos com veemência as
repressões brutais que vitimam populações civis. Estamos convencidos de
que, para a comunidade internacional, o recurso à força deve ser sempre
a última alternativa. A busca da paz e da segurança no mundo não pode
limitar-se a intervenções em situações extremas.
Apoiamos o Secretário-Geral no seu esforço de engajar as Nações
Unidas na prevenção de conflitos, por meio do exercício incansável da
democracia e da promoção do desenvolvimento.
O mundo sofre, hoje,
as dolorosas consequências de intervenções que agravaram os conflitos,
possibilitando a infiltração do terrorismo onde ele não existia,
inaugurando novos ciclos de violência, multiplicando os números de
vítimas civis.
Muito se fala sobre a responsabilidade de proteger; pouco se fala
sobre a responsabilidade ao proteger. São conceitos que precisamos
amadurecer juntos. Para isso, a atuação do Conselho de Segurança é
essencial, e ela será tão mais acertada quanto mais legítimas forem suas
decisões. E a legitimidade do próprio Conselho depende, cada dia mais,
de sua reforma.
Senhor Presidente,
A cada ano que passa, mais urgente se faz
uma solução para a falta de representatividade do Conselho de Segurança,
o que corrói sua eficácia. O ex-presidente Joseph Deiss recordou-me um
fato impressionante: o debate em torno da reforma do Conselho já entra
em seu 18º ano. Não é possível, senhor Presidente, protelar mais.
O mundo precisa de um Conselho de Segurança que venha a refletir a
realidade contemporânea; um Conselho que incorpore novos membros
permanentes e não-permanentes, em especial representantes dos países em
desenvolvimento.
O Brasil está pronto a assumir suas responsabilidades como membro
permanente do Conselho. Vivemos em paz com nossos vizinhos há mais de
140 anos. Temos promovido com eles bem-sucedidos processos de integração
e de cooperação. Abdicamos, por compromisso constitucional, do uso da
energia nuclear para fins que não sejam pacíficos. Tenho orgulho de
dizer que o Brasil é um vetor de paz, estabilidade e prosperidade em sua
região, e até mesmo fora dela.
No Conselho de Direitos Humanos, atuamos inspirados por nossa
própria história de superação. Queremos para os outros países o que
queremos para nós mesmos.
O autoritarismo, a xenofobia, a
miséria, a pena capital, a discriminação, todos são algozes dos direitos
humanos. Há violações em todos os países, sem exceção. Reconheçamos
esta realidade e aceitemos, todos, as críticas. Devemos nos beneficiar
delas e criticar, sem meias-palavras, os casos flagrantes de violação,
onde quer que ocorram.
Senhor Presidente,
Quero estender ao Sudão do Sul as boas
vindas à nossa família de nações. O Brasil está pronto a cooperar com o
mais jovem membro das Nações Unidas e contribuir para seu
desenvolvimento soberano.
Mas lamento ainda não poder saudar, desta tribuna, o ingresso pleno
da Palestina na Organização das Nações Unidas. O Brasil já reconhece o
Estado palestino como tal, nas fronteiras de 1967, de forma consistente
com as resoluções das Nações Unidas. Assim como a maioria dos países
nesta Assembléia, acreditamos que é chegado o momento de termos a
Palestina aqui representada a pleno título.
O reconhecimento ao direito legítimo do povo palestino à soberania e
à autodeterminação amplia as possibilidades de uma paz duradoura no
Oriente Médio. Apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos
legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas
fronteiras e estabilidade política em seu entorno regional.
Venho de um país onde descendentes de árabes e judeus são compatriotas e convivem em harmonia – como deve ser.
Senhor Presidente,
O
Brasil defende um acordo global, abrangente e ambicioso para combater a
mudança do clima no marco das Nações Unidas. Para tanto, é preciso que
os países assumam as responsabilidades que lhes cabem.
Apresentamos uma proposta concreta, voluntária e significativa de
redução [de emissões], durante a Cúpula de Copenhague, em 2009.
Esperamos poder avançar já na reunião de Durban, apoiando os países em
desenvolvimento nos seus esforços de redução de emissões e garantindo
que os países desenvolvidos cumprirão suas obrigações, com novas metas
no Protocolo de Quioto, para além de 2012.
Teremos a honra de sediar a Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho do ano que vem.
Juntamente com o Secretário-Geral Ban Ki-moon, reitero aqui o convite
para que todos os Chefes de Estado e de Governo compareçam.
Senhor Presidente e minhas companheiras mulheres de todo mundo,
O
Brasil descobriu que a melhor política de desenvolvimento é o combate à
pobreza. E que uma verdadeira política de direitos humanos tem por base
a diminuição da desigualdade e da discriminação entre as pessoas, entre
as regiões e entre os gêneros.
O Brasil avançou política, econômica e socialmente sem comprometer
sequer uma das liberdades democráticas. Cumprimos quase todos os
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, antes 2015. Saíram da pobreza e
ascenderam para a classe média no meu país quase 40 milhões de
brasileiras e brasileiros. Tenho plena convicção de que cumpriremos
nossa meta de, até o final do meu governo, erradicar a pobreza extrema
no Brasil.
No meu país, a mulher tem sido fundamental na superação das
desigualdades sociais. Nossos programas de distribuição de renda têm nas
mães a figura central. São elas que cuidam dos recursos que permitem às
famílias investir na saúde e na educação de seus filhos.
Mas o meu país, como todos os países do mundo, ainda precisa fazer
muito mais pela valorização e afirmação da mulher. Ao falar disso,
cumprimento o secretário-geral Ban Ki-moon pela prioridade que tem
conferido às mulheres em sua gestão à frente das Nações Unidas.
Saúdo, em especial, a criação da ONU Mulher e sua diretora-executiva, Michelle Bachelet.
Senhor Presidente,
Além
do meu querido Brasil, sinto-me, aqui, representando todas as mulheres
do mundo. As mulheres anônimas, aquelas que passam fome e não podem dar
de comer aos seus filhos; aquelas que padecem de doenças e não podem se
tratar; aquelas que sofrem violência e são discriminadas no emprego, na
sociedade e na vida familiar; aquelas cujo trabalho no lar cria as
gerações futuras.
Junto minha voz às vozes das mulheres que ousaram lutar, que ousaram
participar da vida política e da vida profissional, e conquistaram o
espaço de poder que me permite estar aqui hoje.
Como mulher que
sofreu tortura no cárcere, sei como são importantes os valores da
democracia, da justiça, dos direitos humanos e da liberdade.
E é com a esperança de que estes valores continuem inspirando o
trabalho desta Casa das Nações que tenho a honra de iniciar o Debate
Geral da 66ª Assembleia Geral da ONU.
Muito obrigada
Primeira mulher a abrir a Assembleia Geral, Dilma fala sobre as mulheres e faz história na ONU
ResponderExcluirPor: Agência Patrícia Galvão - Terra/Folha de S.Paulo/O Estado de S. Paulo/R7/The Daily Beast)
Jornais e sites nacionais e internacionais dão destaque à presidenta Dilma Rousseff como primeira mulher a abrir a Assembleia Geral das Nações Unidas. No Portal Terra, a socióloga Fátima Pacheco Jordão analisa: "Dilma mostrou que o Brasil tem o que dizer ao mundo". A CNN afirmou que Dilma "faz história na ONU". Abaixo, trechos do discurso da presidenta e de algumas matérias:
"Pela primeira vez, na história das Nações Unidas, uma voz feminina inaugura o Debate Geral. É a voz da democracia e da igualdade se ampliando nesta tribuna que tem o compromisso de ser a mais representativa do mundo."
ResponderExcluir"É com humildade pessoal, mas com justificado orgulho de mulher, que vivo este momento histórico."
"Divido esta emoção com mais da metade dos seres humanos deste planeta, que, como eu, nasceram mulher, e que, com tenacidade, estão ocupando o lugar que merecem no mundo. Tenho certeza, senhoras e senhores, de que este será o século das mulheres."
"Na língua portuguesa, palavras como vida, alma e esperança pertencem ao gênero feminino. E são também femininas duas outras palavras muito especiais para mim: coragem e sinceridade. Pois é com coragem e sinceridade que quero lhes falar no dia de hoje."
"Dilma Rousseff ganhou aplausos antes mesmo de entrar em cena, quando foi citada pelo secretário-geral da ONU. Depois, 'ao contrário de Obama', como sublinhou a Associated Press, precisou parar seu próprio discurso duas vezes, ao lembrar que era a primeira mulher a abrir a Assembleia Geral e ao apoiar o Estado palestino. Eram os temas que atraíam a polarizada plateia e os canais de notícias, que mostraram suas imagens e palavras em breves entradas ao vivo. A CNN chegou a avaliar que ela 'faz história na ONU'.
Fala da presidenta cita mulheres e palestinos, mas foca em economia, por Nelson de Sá (Folha de S.Paulo - 22/09/2011)
Dilma revela ter ficado emocionada
ResponderExcluirEm rápida entrevista à Rádio ONU, Dilma Rousseff revelou ter ficado emocionada por ter sido a primeira mulher a abrir o evento.
"Eu vou levar a lembrança do seguinte: foi um momento especial, eu acho que para mim, para o Brasil e para as mulheres do mundo. Eu vou levar essa lembrança da presença calorosa, eu acho, das mulheres deste plenário também, que foi uma coisa importante, interagiu muito."
Logo depois, em curta entrevista coletiva, a presidenta reafirmou a emoção que sentiu ao discursar no plenário das Nações Unidas. "É sempre uma emoção falar na Assembleia Geral, abrindo, a primeira mulher, uma emoção grande.
Eu gostei de falar, acho que é importante para o Brasil, para as mulheres. Foi muito bom, para todas as mulheres", diz Dilma
Fonte: R7 Notícias - 21/09/2011
"Enquanto no ano passado Dilma ganhou pequenas notas na imprensa local, desta vez foi considerada uma das mulheres mais poderosas do mundo, a terceira, na verdade, segundo a revista Forbes. Esta semana a presidente também ganhou a capa da revista Newsweek, que colocou como título de sua matéria a frase “Não mexa com ela”. Nos últimos três dias, ocupou lugar de destaque entre chefes de estado. Ela sentou-se ao lado de Obama no lançamento de um programa para transparência dos governos, ambos como copresidentes do projeto. Obama se referiu a Dilma como “amiga” e a convidou para vir aos EUA no ano que vem. Ontem, ficou lado a lado com a secretária de Estado, Hillary Clinton, que disse que a presidente brasileira é “uma mulher que admiro muito”. -Um ano depois, Dilma volta a Nova York como estrela (Estadão.com - 20/09/2011)
ResponderExcluirO The Daily Beast, site da "Newsweek", revista norte-americana que dedicou à presidenta Dilma a capa de sua última edição, deu como manchete "Dilma se bate pelas mulheres". Veja a matéria na íntegra: Dilma Thumps for Women (The Daily Beast - 21/09/2011)
Durante 25 minutos, diante de líderes e representantes diplomáticos de 194 países, ela fizera um pronunciamento que impressionou pela limpidez, correção e maturidade, para expor a posição do País em relação às questões centrais da atualidade mundial. - A presidente impressionou (O Estado de S. Paulo - 23/09/2011) / Na ONU, Dilma prega nova ordem na economia e apoia Estado palestino (O Estado de S. Paulo - 22/09/2011)
ResponderExcluir"Em seu discurso na abertura nesta semana da Assembleia-Geral da ONU, Dilma colocou o Brasil como país absolutamente moderno e preparado para encarar um novo paradigma, ao mesmo tempo em que jogou fora aquele ranço insuportável de nos ufanarmos de nossa dimensão continental. (...) Credibilidade é uma seara das mulheres e Dilma está capitalizando. (...) Nunca vimos uma mulher que não soa como uma típica populista sul-americana com as velhas artimanhas de sempre abrir a Assembleia-Geral da ONU. Deixa curtir, vá?" - Dá-lhe, Dilmão!, por Barbara Gancia (Folha de S.Paulo - 23/09/2011)